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A LUTA DIÁRIA DAS MULHERES POR IGUALDADE NO TRABALHO

A luta das mulheres por um lugar ao sol atravessa décadas e até hoje não se findou. As guerras mundiais trouxeram as mulheres para uma posição similar aos homens no mercado de trabalho e no século XIX surgiram algumas leis para beneficiá-las. A ascensão da mulher num território extremamente masculino se dá, de acordo com algumas pesquisas, por conta da falência dos modelos criados por eles. Todas as pesquisas relacionadas a esse campo mostram as mulheres alcançando patamares mais altos a cada ano, mas não podemos deixar de lembrar que há muito o que melhorar. Em cargos de chefia, direção e supervisão ainda são os homens que lideram apesar de sermos em maior quantidade que eles. O preconceito ainda impera e é com ele que devemos lutar diariamente. A diferença salarial, de acordo com o IBGE, aponta que quanto maior o grau de escolaridade das mulheres no mercado, maior é o salario delas. Essas diferenças são herança de um modelo de sociedade patriarcal. Essa cultura
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CRISE DE ÁGUA E DE CONSCIÊNCIA

Acabei de ler um artigo de um arquiteto e urbanista da USP que trata justamente  da nossa crise atual, a da água. No texto ele cita alguns mitos, que até já tinha  pensado, mais que precisava de maior embasamento para falar. As desculpas que mais ouvimos dos governantes, seja de SP ou do RJ, nas últimas semanas: “Não choveu e por isso está faltando água”, “É por causa do aquecimento global”, “As próximas chuvas farão que o sistema volte ao normal”, “Precisamos economizar água”, “Não há racionamento”. É tudo balela... Em SP, a SABESP não está preocupada com a entrega de serviços de qualidade, ela quer mesmo é encher os bolsos dos acionistas. Aqui no RJ, dentro de 1 semana mudaram duas vezes o discurso de que não faltaria água. Engraçado é que já tem vários bairros da Baixada Fluminense que já sofrem de falta de água  há anos ou mesmo já recebem o abastecimento racionado, duas, três vezes na semana. Sobre as desculpas citadas acima, como sempre a

NATAL DE MESA FARTA E PORQUINHO VAZIO

As festas de fim de ano se aproximam e milhões de brasileiros já estão indo  à compra dos presentes. Muitos optaram por comprar pela Internet. Um levantamento  publicado pela Revista VEJA, aponta que os brasileiros gastarão uma média de  quase 3 bilhões de reais com as lembranças compradas pelo e-commerce.  Uma pesquisa recente do PROCON destacou que os principais produtos da ceia de Natal  estão em média 14% mais caros esse ano. O peru, que é o símbolo da ceia, estará até 20%  mais caro. No quesito presentes, ao contrário do que ocorreu no ano passado, onde os produtos eletroeletrônicos e de tecnologia foram os principais destaques, esse ano o vestuário  feminino e masculino, o setor de cosméticos e bijuterias pretende alavancar a preferência  de compra dos consumidores. Com tantas projeções, sejam boas ou ruins, o que estou vendo nos grandes centros que tenho passado  nesse mês de Dezembro, é que não tem uma loja vazia. Estão todos gastando (até mesmo sem poder). 

MOBILIDADE: NOSSO "CARMA" DE TODO DIA

Já não é de hoje que especialistas falam que o nosso país não tem infraestrutura, não tem  mobilidade, não é seguro para transações on line (muito menos presenciais). Por outro  lado, tem os adeptos de que compartilham da ideia de que a tecnologia melhorou  nossa vida. Me diga como, pois ainda não sei. Pelo que eu saiba ainda não inventaram um app para Android em que eu me teletransporte  para onde eu precise chegar, no horário certo. Movimentar-se de transporte público ou particular no centro do RJ está difícil. Na verdade  sempre foi, só que agora está um pouco pior. Ei de concordar que mudar é preciso! Há muitas décadas o centro não passava por uma revitalização. A quem possa interessar  e não saiba, as ruas do centro da cidade foram pensadas para o trânsito de carros  e não para o transporte público. A Praça Mauá, que no início da colonização era uma praia  com um pequeno cais, hoje em dia está totalmente descaracterizada e com um trânsito péssimo.  A Avenida Pres

Gastos com a Copa doem no coração e no bolso

Me deparei essa semana com uma notícia trazida pelo  SPC Brasil de uma pesquisa que identificou que sete em cada dez brasileiros  estão acumulando gastos extras em função da Copa.  Até aí, tudo bem, nada de novo se levarmos  em conta que o povo brasileiro é apaixonado  por futebol desde sempre. O que me espanta é saber dos preços cobrados desde a  entrada nos estádios que sediam os jogos até a alimentação dentro  dos mesmos. Preços absurdos, abusivos, que nem gringo quer ver.  Bares e restaurantes também resolveram entrar nessa onda careira. Numa pesquisa com 2.558 consumidores nas 12 cidades-sede, 72% dos  entrevistados têm a intenção de assumir gastos extras durante a Copa do Mundo,  principalmente com alimentação e bebidas, a fim de acompanhar os jogos na companhia de amigos e familiares. Essa porcentagem representa pouco mais  de 14 milhões de pessoas. O que realmente preocupa é a falta de controle dos gastos já que  58%  dos entrevistados não fizeram qualquer tipo

A moda das GREVES acaba com a CIDADANIA

Greve de vigilantes, greve de rodoviários, greve de professores, greve da cultura, greve de hospital...e assim vai... É tanto departamento em greve ou em estado de greve, no Centro do RJ, que até vi um mendigo sentado numa calçada com um papel rabiscado dizendo que "ele e os companheiros de rua vivem há anos em greve de fome e nunca fizeram nada de concreto para mudar a situação". Parei para conversar com ele e em disse disse que já chamou uns amigos para saírem em passeata com ele pela Av. Presidente Vargas mas os demais ficaram com medo de serem presos, já que a polícia pode achar que estão querendo roubar os outros. Sabemos que a greve é um fenômeno motivado por problemas sociais, políticos ou econômicos. A palavra "greve" vem do francês "grève", que significa "não trabalho". No Brasil a primeira greve registrada foi em 1.858 e justamente por gráficos cariocas do Jornal do Comércio, Correio Mercantil e Diário do RJ. Eles rein

Informar-se sobre economia transforma cidadãos em eleitores conscientes

Se a grande maioria dos brasileiros se informasse um pouco mais  sobre a política e a economia do País, creio eu, que estariam revoltados  ou deprimidos. Me deparei essa semana com umas notícias que são  realmente de chorar, no meu caso, choro de rir. A última me fez começar a fazer contas, ainda dentro do coletivo, dos gastos  a mais que vou ter em 2015. Surpresa: O governo atual informa que teremos que tirar  do nosso bolso a diferença que não nos foi cobrada nesse ano na conta de energia elétrica e  combustível, itens nem um pouco dispensáveis da minha lista de cortes. É engraçado, para não falar triste, como em ano de eleição presidencial fazem  de tudo para tapar "o sol com a peneira". A nossa presidenta, para não ficar mais  impopular do que já está nas pesquisas eleitorais, adiou para o ano que vem a  rasteira que dará no bolso do povo. Deve ser porque o brasileiro tem a fama de  memória curta. Minha conta de cortes deve se estender pois pensando em aum