Greve de vigilantes, greve de rodoviários, greve de professores, greve da cultura, greve de hospital...e assim vai...
É tanto departamento em greve ou em estado de greve, no Centro do RJ, que até vi um mendigo sentado numa calçada com um papel rabiscado dizendo que "ele e os companheiros de rua vivem há anos em greve de fome e nunca fizeram nada de concreto para mudar a situação". Parei para conversar com ele e em disse disse que já chamou uns amigos para saírem em passeata com ele pela Av. Presidente Vargas mas os demais ficaram com medo de serem presos, já que a polícia pode achar que estão querendo roubar os outros.
Sabemos que a greve é um fenômeno motivado por problemas sociais, políticos ou econômicos. A palavra "greve" vem do francês "grève", que significa "não trabalho". No Brasil
a primeira greve registrada foi em 1.858 e justamente por gráficos cariocas do Jornal do Comércio, Correio Mercantil e Diário do RJ. Eles reinvindicavam melhora salarial. A cidade naquele dia amanheceu sem jornal. Daí pra frente tomou-se gosto pela coisa e sapateiros, estivadores, caixeiros, ferroviários e demais aderiram a greve.
Em 1940 o Código Penal considerava crime a paralisação do trabalho na hipótese de perturbação da ordem pública. Em 1946, um Decreto-lei é assinado e a greve passa a direito protegido. Bem, se nem a história conseguiu decidir se é lícito ou não quem sou eu para falar algo.
Reconheço que a paralisação é uma forma eficaz de chamar a atenção das autoridades, só que se um grupo de líderes pararem para pensar um pouco encontrarão um meio mais inteligente de exigir seus direitos sem prejudicar 90% da população.
Com a iminência de outra greve de rodoviários no RJ, na próxima semana, penso que ainda
não colocaram a "cachola" pra pensar.
A moda veio para ficar!
Vamos nos preparar!!
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